Uma Mente Brilhante (2001)


Uma Mente Brilhante é um excelente drama biográfico de 2001, dirigido por Ron Howard, sobre a vida do matemático norte americano John Forbes Nash interpretado por Russell Crowe. O roteiro se baseia na biografia escrita por Sylvia Nasar, mas a adaptação para o cinema recebeu muitas críticas por alterar fatos relativos à vida e a doença do matemático para reforçar o efeito dramático do filme. O filme recebeu os prêmios Óscar 2002 por melhor filme, melhor roteiro adaptado, melhor atriz coadjuvante (Jennifer Connelly) e melhor diretor.

Durante os estudos Nash, um rapaz tímido e introvertido, se relaciona bem apenas com o seu colega de quarto Charles (Paul Bettany) e sua sobrinha Marce, uma menina de 8 anos de idade, mas apresenta grande dificuldade de fazer novas amizades principalmente devido a sua arrogância e desprezo pelo trabalho dos colegas. Em sua tese de doutorado, na Universidade de Princeton, o matemático apresenta importantes contribuições para a Teoria de Jogos e como professor do MIT conhece Alicia (Jennifer Connelly) estudante de Física com quem se casa.

Como sofria de esquizofrenia John vivia histórias, criadas pela sua mente, paralelas à vida real. Em seus delírios imaginava que fazia parte de uma operação secreta e que foi contratado por Willian (Ed Harris), um importante agente do serviço secreto dos EUA, para decifrar códigos no período da guerra fria. Acreditava conversar com esse agente e a receber missões para realizar. Com o passar do tempo, após envolver-se em algumas missões, John Nash fica cada vez mais paranóico e agitado achando que estava sendo perseguido. Esse comportamento extravagante e os recorrentes ataques de paranoia levam Alicia a interná-lo em um hospital psiquiátrico. Ele é diagnosticado como esquizofrênico. A partir daí descobre que Charles seu amigo de quarto, Marce a menina que não crescia, o agente Willian e as missões não eram reais, eram alucinações causadas pela esquizofrenia.
Após muito sofrimento com um esforço pessoal muito grande, o apoio incondicional de sua esposa e o exercício constante da razão, John criou maneiras de controlar e até evitar as alucinações.

John voltou a lecionar e em 1994, ganhou o prêmio Nobel de Economia pela sua contribuição em Teoria dos Jogos, desenvolvida 45 anos antes.

John Nash faleceu em 2015 aos 86 anos vítima de um acidente de carro.

Referências:
D`AMBRÓSIO, Ubiratan, História da Ciência no Cinema: Uma Mente Brilhante, org. OLIVEIRA, Bernardo Jefferson. Belo Horizonte, MG: Argumentum- Scientia/UFMG, 2005.




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